sexta-feira, 13 de maio de 2016

Brinquedos e Brincadeiras. Qual a diferença?




Brincando a criança descobre, inventa aprende e confere habilidades. Além de estimular curiosidades, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e atenção.
No cenário da produção cientifica é possível constatar uma não correspondência dos termos entre os autores. Um exemplo é Vygotsky (1989) que ora fala de brincadeira e ora usa a palavra brinquedo como correspondente. O autor chama de brincadeira o mundo ilusório criado pela criança onde os desejos irrealizáveis podem ser realizados.
Kishimoto (1996), baseando-se em Brougére (1981,1993) e Henriot (1983,1989) buscou compreender a diferença entre os termos. Assim propõe a autora:
Jogo - ação voluntária processual que inclui uma intenção lúdica do jogador, com regras internas e ocultas, possuindo caráter improdutivo e incerto e tendo um fim em si mesmo. Uma atividade livre que, se imposta, deixa de ser jogo.
Brinquedo - objeto que representa certas realidades é um substituto dos objetos reais, para que possa ser manipulado pelas crianças. Também pode representar realidades imaginárias.
Brincadeira - ação voluntária e consciente que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica.Kishimoto (1996: 27)



Fonte: 
http://www.efdeportes.com/efd182/os-jogos-recursos-na-pratica-educacional.htm

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