Brincando a criança descobre, inventa aprende e
confere habilidades. Além de estimular curiosidades, a autoconfiança e a
autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da
concentração e atenção.
No cenário da produção cientifica é
possível constatar uma não correspondência dos termos entre os autores. Um
exemplo é Vygotsky (1989) que ora fala de brincadeira e ora usa a palavra
brinquedo como correspondente. O autor chama de brincadeira o mundo ilusório
criado pela criança onde os desejos irrealizáveis podem ser realizados.
Kishimoto (1996), baseando-se em Brougére (1981,1993) e Henriot
(1983,1989) buscou compreender a diferença entre os termos. Assim propõe a
autora:
Jogo - ação voluntária processual que inclui uma intenção lúdica do jogador,
com regras internas e ocultas, possuindo caráter improdutivo e incerto e tendo
um fim em si mesmo. Uma atividade livre que, se imposta, deixa de ser jogo.
Brinquedo - objeto que
representa certas realidades é um substituto dos objetos reais, para que possa
ser manipulado pelas crianças. Também pode representar realidades imaginárias.
Brincadeira - ação voluntária
e consciente que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao
mergulhar na ação lúdica.Kishimoto (1996: 27)
Fonte:
http://www.efdeportes.com/efd182/os-jogos-recursos-na-pratica-educacional.htm
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