Nos dias atuais é possível observar que o conceito de infância mudou muito no decorrer da história, podemos dizer que essas mudanças trouxeram algumas melhorias para a vida das crianças, mas ainda existe muito a ser feito para que realmente a criança tenha seus direitos garantidos.
Na Idade Média não existia a concepção de infância, as crianças eram consideradas como adultos em miniaturas e desde cedo tinham que desenvolver as mesmas tarefas desenvolvidas pelos os adultos.
Na Idade Moderna após o séc. XVII inaugura-se o conceito de infância, as crianças começam a ser vistas como indivíduos que tem necessidades diferentes do adulto, que precisa de cuidados maiores e de uma educação diferenciada.
Na Idade Contemporânea, após o séc. XX a criança passa a ser considerada como sujeito com voz e ação com direito a valorização, defesa e proteção. Porém precisamos enxergar que essas mudanças ainda continuam estacionadas mais na teoria, do que na prática, pois atualmente, infelizmente, ainda existem milhares de crianças nesse mundo, vendendo a própria infância para sobreviver. Elas são obrigadas a trabalhar e até mesmo se prostituírem, sofrem violências, passam fome, etc... Esses problemas acabam repercutindo no alto índice de mortalidade infantil.
Essas imagens refletem as condições das crianças que tem que vender a própria infância para sobreviver.
Resta-nos refletir sobre a seguinte indagação: Que infância é essa?
Enfim, não devemos pensar em infância de maneira singular, visto que, cada criança vivencia uma infância diferente, a depender do contexto social na qual está inserida.
Fontes:
Abramowicz, Anete; OLIVEIRA, Fabiana. A Sociologia da Infância no Brasil: uma área em construção.
Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs2.2.2/index.php/reveducacao/article/view/1602
MARCÍLIO, M. L. A lenta construção dos direitos da criança brasileira: século XX. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Obras-recentemente-publicadas/a-lenta-construcao-dos-direitos-da-crianca-brasileira-seculo-xx-1998.html
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs2.2.2/index.php/reveducacao/article/view/1602
Nenhum comentário:
Postar um comentário