De acordo com Piaget, o
indivíduo (a criança) aprende construindo e reconstruindo o seu pensamento,
através da assimilação e acomodação das suas estruturas. Esta construção do
pensamento, Piaget chamou de estágios: Estágio sensório – motor, Estágio
Simbólico e Estágio Conceptual.
Segundo Piaget no Estágio sensório-motor, que vai do zero até os 2 anos de idade, é onde se inicia o desenvolvimento das coordenações motoras, a criança aprende a diferenciar os objetos do próprio corpo e os pensamentos das crianças está vinculado ao concreto.
Já no Estágio simbólico, que é dos 2 até por volta dos 7 anos, o pensamento da criança está centrado nela mesma, é um pensamento egocêntrico. E é nesta fase que se apresenta a linguagem, como socialização da criança, que se dá através da fala, dos desenhos e das dramatizações.
No Estágio Conceptual, que é dos 7 até por volta dos 11, a criança continua bastante egocêntrica, ainda tem dificuldade de se colocar no lugar do outro. E a predominância do pensamento está vinculado mais acomodações do que as assimilações.
No último Estágio que é o das Operações Formais que vai por volta dos 11 anos até a vida adulta, é uma fase de transição, de criar ideias e hipóteses do pensamento. A linguagem tem um papel fundamental para se comunicar.
Segundo Piaget no Estágio sensório-motor, que vai do zero até os 2 anos de idade, é onde se inicia o desenvolvimento das coordenações motoras, a criança aprende a diferenciar os objetos do próprio corpo e os pensamentos das crianças está vinculado ao concreto.
Já no Estágio simbólico, que é dos 2 até por volta dos 7 anos, o pensamento da criança está centrado nela mesma, é um pensamento egocêntrico. E é nesta fase que se apresenta a linguagem, como socialização da criança, que se dá através da fala, dos desenhos e das dramatizações.
No Estágio Conceptual, que é dos 7 até por volta dos 11, a criança continua bastante egocêntrica, ainda tem dificuldade de se colocar no lugar do outro. E a predominância do pensamento está vinculado mais acomodações do que as assimilações.
No último Estágio que é o das Operações Formais que vai por volta dos 11 anos até a vida adulta, é uma fase de transição, de criar ideias e hipóteses do pensamento. A linguagem tem um papel fundamental para se comunicar.
Os Estágios
Cognitivos Segundo Piaget
Piaget, quando
descreve a aprendizagem, tem um enfoque diferente do que normalmente se atribui
à esta palavra. Piaget separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras
: aprendizagem e desenvolvimento. Para Piaget, segundo MACEDO (1994), a
aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta particular, aprendida em
função da experiência, obtida de forma sistemática ou não. Enquanto que o
desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato, sendo este o responsável pela
formação dos conhecimentos.
Piaget, quando
postula sua teoria sobre o desenvolvimento da criança, descreve-a, basicamente,
em 4 estados, que ele próprio chama de fases de transição (PIAGET, 1975). Essas
4 fases são :
- Sensório-motor (0 – 2
anos);
- Pré-operatório ( 2 –
7,8 anos);
- Operatório-concreto (
8 – 11 anos);
- Operatório-formal (8 –
14 anos);
Neste estágio,
a partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas
de ação para assimilar mentalmente o meio (LOPES, 1996). Também é marcado pela
construção prática das noções de objeto, espaço, causalidade e tempo (MACEDO,
1991). Segundo LOPES, as noções de espaço e tempo são construídas pela ação,
configurando assim, uma inteligência essencialmente prática.
Conforme MACEDO
(1991, p. 124) é assim que os esquemas vão "pouco a pouco,
diferenciando-se e integrando-se, no mesmo tempo em que o sujeito vai se
separando dos objetos podendo, por isso mesmo, interagir com eles de forma mais
complexa." Nitzke et alli (1997b) diz-se que o contato com o meio é direto
e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos:
O bebê pega o
que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê"
o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto,
pegá-lo e levá-lo a boca.
É nesta fase
que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento
por uma representação (PIAGET e INHELDER, 1982), e esta substituição é
possível, conforme PIAGET, graças à função simbólica. Assim este estágio é
também muito conhecido como o estágio da Inteligência Simbólica.
Contudo, MACEDO
(1991) lembra que a atividade sensório-motor não está esquecida ou abandonada,
mas refinada e mais sofisticada, pois verifica-se que ocorre uma crescente
melhoria na sua aprendizagem, permitindo que a mesma explore melhor o ambiente,
fazendo uso de mais e mais sofisticados movimentos e percepções intuitivas.
A criança deste
estágio:
- É egocêntrica,
centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar
do outro.
- Não aceita a idéia do
acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
- Já pode agir por
simulação, "como se".
- Possui percepção global
sem discriminar detalhes.
- Deixa se levar pela
aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:
Mostram-se para
a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de
salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas
são diferentes. Não relaciona as situações.
Conforme Nitzke
et alli (1997b), neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço,
velocidade, ordem, casualidade, ..., sendo então capaz de relacionar diferentes
aspectos e abstrair dados da realidade. Apesar de não se limitar mais a uma
representação imediata, depende do mundo concreto para abstrair.
Um importante
conceito desta fase é o desenvolvimento da reversibilidade, ou seja, a
capacidade da representação de uma ação no sentido inverso de uma anterior,
anulando a transformação observada.
Exemplos:
Despeja-se a
água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga
se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a
criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
Segundo
WADSWORTH (1996) é neste momento que as estruturas cognitivas da criança
alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. A representação agora
permite à criança uma abstração total, não se limitando mais à representação
imediata e nem às relações previamente existentes. Agora a criança é capaz de
pensar logicamente, formular hipóteses e buscar soluções, sem depender mais só
da observação da realidade.
Em outras
palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado
de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as
classes de problemas.
Exemplos:
Se lhe pedem
para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o
papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a
imagem de uma galinha comendo grãos.
As fases do desenvolvimento humano
A Psicologia
Educacional tem como um dos suportes teóricos os estudos da ciência humana na
Psicologia Genética de Jean Piaget que pontua a relação do desenvolvimento
cognitivo do ser humano.
Para Piaget o desenvolvimento cognitivo se dá a partir de um processo
de equilibração que depende de uma adaptação, pois
o sujeito vai em busca de satisfazer suas necessidades cotidianas. Para esta
adaptação, existem dois fatores: a assimilação que é a compreensão
do indivíduo perante uma nova situação que conduz uma determinada ação. Outro
fator é a acomodação, onde o sujeito reestrutura seu conhecimento a
partir de um aprendizado já assimilado e que possibilita uma nova estrutura que
se adequa, se acomoda às novas situações. E é através do equilíbrio entre
assimilação e acomodação que se chega a adaptação, e assim, reagimos conforme
nossos estímulos e necessidades reais de convivência social. Deve-se destacar
aqui que a acomodação depende das interações com o meio que o sujeito se
insere, por isso, Piaget divide em 4 fases o desenvolvimento cognitivo. Cada
fase tem como característica as diferentes formas de organização cognitiva,
pois o ser humano interage de diversas maneiras a cada situação cotidiana.
Pode-se considerar que cada fase altera-se em relação ao tempo cronológico
indicado pelo estudioso, justamente por causa da variedade das estruturas
biológicas e sociais existentes durante o desenvolvimento do sujeito.
1º período: Sensório-motor -
(0 a 2 anos) - o início do desenvolvimento do conhecimento do próprio corpo e
das percepções de sentido e movimento.
2º período: Pré-operatório -
(2 a 7 anos) - desenvolvimento da linguagem, da socialização e da percepção
intelectual.
3º período: Operações
concretas - (7 a 11 ou 12 anos) – desenvolvimento do pensamento lógico
e das relações entre ação e reação;
4º período: Operações
formais - (11 ou 12 anos em diante) – desenvolvimento do pensamento
abstrato, pois a criança cria, formula e interage a partir das hipóteses que
ampliará sua própria construção do desenvolvimento social.
Considera-se então, que a
teoria psicogenética pode trazer contribuições importantes para o campo da
aprendizagem escolar, pois Piaget possibilitou a compreensão do desenvolvimento
humano, a partir das adaptações do indivíduo ao meio em que se insere
socialmente.
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Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/55035/jean-piaget-e-as-fases-do-desenvolvimento-infantil#ixzz478VwYrLZ
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